sábado, 23 de janeiro de 2010

Putas legais.


Deixem as putas em paz, tenho que dizer (algo que a tempos incomoda-me), o que tem de hipócrita criticando a profissão de garotas e/ou garotos de programa é incrível, à quem venda empadinhas e apólices, elas vendem o corpo, e na minha concepção não estão fazendo mal a ninguém, obviamente que, se quem está se prostituindo está bem e confortável em se prostituir não cabe a ninguém interferir e criticar, não deve também entrar na discussão questões e óticas religiosas, e sim o bem estar da população, de quem trabalha ou não com isso, por que não regularizar a profissão? Que é tão digna como qualquer outra, essa seria uma maneira de evitar e diminuir o índice de exploração sexual que espanta com seus números, e todos sabemos que é o que mais tem por aí.
As pessoas as vezes -muitas vezes- buscam nessa atividade seu sustento, por que acreditam que não tem outra opção, por falta de oportunidade ou por que sofreram abusos sexuais desde cedo, ou simplismente gostam de se prostituir, e é justo que essas pessoas tenham a lei a seu lado, dando-lhes segurança, tanto quem gosta quanto quem precisa se prostituir merecem o respeito de todos.
Não entendo esse receio que há da sociedade com o que foge dos padrões, dos modismos, não deveria ser assim, pois vivemos numa sociedade de diferenças reais onde todos merecem uma igualdade jurídica, mas quando vejo pessoas sendo discriminadas por que têm uma profissão fora do que as pessoas em geral chamam de padrão, tenho que admitir que sinto uma profunda tristeza.
Prostitutas deveriam estar em bem menos evidência do que quem explora sexualmente, e do que muitos pedófilos que existem aos montes.
Deixem as putas em paz, elas não fazem mal, se fazem, é menos do que os caretas de plantão.
T.

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