terça-feira, 16 de março de 2010

Percorre.

Certeza não tenho
beleza menos
quando corro e perco
Fôlego!
Não devo, me apaixonar
quando me engano, me mato.
Aos poucos, julgo pedir.
quero uma pudica
infelicidade entre lençóis
janelas abertas me tiram
Fôlego!
Rio, mar da tua existência
garganta de bebida amarga
Foi-se o tempo em que a felicidade importava
corro, corro, perco o fôlego e disparo
percorro as avenidas da inexistência, sem saber
Por ela morre, você
E perdi o fôlego, que corre sem saber e percorre
por você.

T.

Tentativa.

Por mais que me esforce
em tentar esquecer
fracasso, fracasso e fracasso.
no acaso, minhas mãos se fecham
por que não sei!
Sinto uma enorme vontade de dizer, berrar.
Mas temo não conseguir, fracassar
mas te amo!
Digo, e repito.
fracassei em tentar
Por que tanto interesse?
quando eu chegar,
nesse mundo de aparência
Talvez, não querira voltar
ou não possa voltar
Tristeza e morte
Jogo e gloria
gloria na morte, não vejo
O inferno que peço, peco e peço
Me diz, verdade!
Não quero e tenho dito.

T.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Navalha.

Tenho medo de altura!
tenho altura de tanto medo
essa faca que corta
recorta picota
Carne
Pele
meu medo é de não, não
me achar mais
não querer mais me achar, tocar
Falar, fala!
Não sinto mais você.
Não quero mais viver.
essa faca
Esse medo!
Todo esse jeito de viver e sofrer
sofrer de mim, por você
Essa faca,
esse medo.
morro de medo, medo de morrer.

T.