terça-feira, 16 de março de 2010

Percorre.

Certeza não tenho
beleza menos
quando corro e perco
Fôlego!
Não devo, me apaixonar
quando me engano, me mato.
Aos poucos, julgo pedir.
quero uma pudica
infelicidade entre lençóis
janelas abertas me tiram
Fôlego!
Rio, mar da tua existência
garganta de bebida amarga
Foi-se o tempo em que a felicidade importava
corro, corro, perco o fôlego e disparo
percorro as avenidas da inexistência, sem saber
Por ela morre, você
E perdi o fôlego, que corre sem saber e percorre
por você.

T.

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